Sara Sampaio o Anjo com sucesso internacional

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Aos 22 anos de idade a jovem modelo portuguesa tem encantado o mundo com a sua beleza, sensualidade e profissionalismo. Sendo já considerada a modelo portuguesa com maior sucesso internacional, apontada como uma das grandes promessas do mundo da moda.

Sara Pinto Sampaio, nasceu na cidade do Porto a 21 de junho de 1991. Para concretizar o sonho de ser atriz, aos 16 anos concorreu ao concurso “cabelos Pantene”.  Concurso esse que acabou por vencer, ganhando assim a oportunidade de gravar um anuncio de televisão e dar o primeiro passo na carreira de modelo, ficando agenciada numa das mais importantes agências de moda portuguesas, a Central Models.

Mudou-se para Lisboa para estudar Matemática Aplicada e foi com a sua estadia na capital que a moda passou a ser um trabalho regular na sua vida. Os trabalhos enquanto modelo foram aumentando e teve de optar  por desistir do curso, para se poder dedicar inteiramente à sua carreira. Decisão da qual diz não se arrepender “Acredito que ter interrompido os estudos foi uma boa decisão.  Apercebi-me que se quiser viajar e aproveitar este trabalho como manequim é agora.”

“Sempre quis sair de Portugal.” E a internacionalização acabou por acontecer numa viagem a Londres, ficou rapidamente agenciada na cidade e lá permaneceu até se mudar para Paris, onde viveu um ano numa residência para modelos. Depois de Paris veio a cidade do seus sonhos, Nova Iorque, onde vive atualmente.

Sara Sampaio conta já com inúmeros trabalhos que engrandecem o seu currículo e a sua experiência profissional.  Fez capa para as edições internacionais da Vogue, Elle, Marie claire, entre muitas outras prestigiadas publicações de moda. Conquistando ainda a oportunidade de protagonizar campanhas de marcas como a Lanidor, Armani Exchange, Bluemarine, Replay e  Calzedonia.

No entanto é difícil escolher qual o trabalho que mais gostou de fazer, “Tenho vários trabalhos que guardo com especial carinho.”

Por motivos de contrato não revela se fará novamente a campanha de bikinis para o verão 2015 da marca Calzedonia. Mas deixa escapar com orgulho que será a cara da próxima coleção primavera verão da marca Salsa.

Os trabalhos que realiza possibilitam muitas viagens,  a sítios que nunca imaginou que ia poder ir, foram tantos os países que teve oportunidade de visitar que enumera-los sem esquecer  nenhum se  trona uma tarefa difícil “A ver se não me esqueço de nenhum: Espanha, França, Itália, Inglaterra, Alemanha, Croácia, Grécia, Turquia, Dinamarca, Suécia, Marrocos, EUA, Cuba, Bahamas, Saint Tropez, Turks e Caicos, Madagáscar, Seicheles e México.”

Apos ter realizado o sonho de ser uma das modelos da marca Victoria’s Secret, protagonizando vários catálogos ao serviço da mesma. Mantinha o sonho de participar no desfile anual Victoria’s Secret, um dos desfiles mais famosos e respeitados  no mundo da moda, por onde passam os maiores nomes da moda internacional.

Há pouco mais de um mês, Sara viu o seu sonho realizado, e foi uma das estrelas no desfile anual da famosa marca de roupa interior.  A modelo portuguesa tornou-se oficialmente um dos anjos da marca e desfilou ao lado de várias  modelos conceituadas, entre elas Adriana Lima e Alessandra Ambrósio. “foi sem duvida o melhor dia da minha vida”

Com 22 anos, e apenas 1,72m de altura é vista como uma promessa da moda internacional, com um futuro promissor pela frente. Garante nunca lhe terem pedido para fazer dietas, e não ter grandes truques de beleza, “apenas comer bem e fazer algum exercício físico. Estar e parecer saudável é o mais importante.”

No entanto, apesar do muito trabalho que lhe ocupa grande parte dos dias, no pouco tempo  livre que vai tendo consegue fazer as coisas de que gosta, sair à noite, ir ao cinema, passear e jantar com amigos. Define-se como “uma miúda normal, ambiciosa e com garra, que lutou por aquilo que queria e conseguiu realizar o seu sonho.”

A viver nos estados unidos, onde pretende continuar, as saudades da família, da sua cidade e da comida são o mais difícil. Contudo, garante que  esse é um sacrifício que vale a pena, em prol da carreira que nunca imaginou ter e que a deixa feliz e orgulhosa. “É um sonho, não podia estar mais feliz.”

Premiada a nível nacional e internacional

Sara Sampaio foi premida no ano 2011 e 2012 com o Globo de Ouro de Melhor Modelo Feminino.

No Fashion Awards Portugal 2012, foi igualmente distinguida com o prémio de melhor modelo Feminino.

Em 2013 foi eleita a modelo revelação do ano, com mais de 16 mil votos, pelos seguidores da revista espanhola “Hola”.

Catarina Ferreira

Mundial de Futebol: Ai destino, ai destino!

Portugal, 0 – Alemanha, 4

…”Foi bonita a festa pá…”

E a frase, poética, até nasceu em terras de samba e muito futebol. No pontapé de saída para o Mundial do Brasil, a “cimeira” era Luso-Alemã, mas desta vez nem se discutiu a crise.

Porque nem sempre o nosso destino é feito de Fado ou Fátima. 

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Começou por ser estranho, dada a hora inicial da partida, hora de almoço, mas rapidamente se “entranhou” nas vestes dos guerreiros lusos, com o CR7 a comandar as tropas. numa partida jogada com calor tórrido, temperatura superior a 30 graus, que obrigou os jogadores a fazer pausas temporárias para repor níveis de líquidos.

Mas tudo começou no balneário, onde o staff técnico não se poupou a esforças para dar aos jogadores nacionais o melhor, a que só os melhores tem direito.

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E tudo começou com um imenso arrepio, depois de milhares -terão sido milhões em todo o mundo- cantarem a Portuguesa e dizerem que “estamos presentes”, mesmo frente a uma poderosa Alemanha (tri-campeã do mundo) que abanou as redes de Portugal aos 10 minutos. Ficou o sentimento de injustiça, mas este Mundial não prima por ser o melhor nas técnicas de arbitragem.

E os minutos foram galgando terreno, no relógio da ansiedade. Um estado de espírito que também tocou ao homem mais avançado da selecção. Lesionou-se e entrou o “nosso” menino das “trançinhas” -Éder- para segurar os “panzeres” alemãs.

Mas quanto sofrimento. Quanta angústia, na hora de sofrer mais um golo e ver minutos depois o vermelho de um cartão que nos ia deitando lentamente ao chão. Sem surpresas, as redes lusas voltaram a abanar e percebeu-se que mais valia recolher aos balneários.

Refrescados, mas com o rosto de um pesadelo sem fim, os lusitanos sempre com Ronaldo à frente, voltaram a pisar relvado mas também voltaram a sentir que este mundial está enguiçado. E a lesão de Coentrão veio mostrar que os “grandes” também se abatem.

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No próximo domingo, noite dentro, estará de novo o país a pedir que os lusitanos não se afundem face a uma América do norte, que de “sooccer” pouco tem.

Em Salvador da Baía, Portugal, desta vez sob o comando de CR/, não voltou a conquistar terras de Vera Cruz.

 

Fernando António

Entrevista a Vilma Lopes- O Autismo

  “ O autismo é uma doença que afecta a capacidade da pessoa comunicar, de estabelecer relacionamentos e de responder apropriadamente ao ambiente que a rodeia. Algumas crianças, apesar de autistas, apresentam elevados níveis de inteligência, assim como, algumas apresentam retrocesso mental, ou importantes atrasos no desenvolvimento da linguagem”.

Alguns parecem fechados e distantes e outros parecem presos a comportamentos restritos e rígidos padrões de comportamento.

O autismo é mais conhecido como um problema que se manifesta por um alheamento da criança ou adulto acerca do seu mundo exterior encontrando-se centrado em si mesmo ou seja existem perturbações das relações afectivas com o meio.

A maioria das crianças não fala e, quando falam, é comum a repetição de sons ou palavras.

O comportamento delas é constituído por actos repetitivos e estereotipados; não suportam mudanças de ambiente e preferem um contexto inanimado.

O termo autismo refere-se às características de isolamento e auto-concentração das crianças.

O autista possui uma incapacidade inata para estabelecer relações afectivas, bem como para responder aos estímulos do meio.

É universalmente reconhecida a grande dificuldade que os autistas têm em relação à expressão das emoções.

Gabriel, é autista. Tem hoje 7 anos, a descoberta da sua doença foi um período complicado para a sua família. A doença foi descoberta há cerca de 5 anos.

Filho de mãe e pai saudáveis, Gabriel aparentava ser saudável à nascença, mas com o passar dos meses e o seu crescimento a família percebeu que algo de errado estava a acontecer com a criança. A medida que foi crescendo, a criança não tinha reacção ao toque, e à audição. Foi um período complicado para toda a família até descobrirem a causa, inicialmente supunha-se que Gabriel sofresse de problemas de audição, pois não reagia a qualquer tipo de estímulo.

Após vários exames foi diagnosticado que a criança era autista, era uma nova realidade, uma nova vida, uma aceitação.

Ao longo destes anos, Gabriel tem passado por um período de aceitação e recuperação constante. Não tem cura, mas evidencia melhoras diárias.

Vilma lopes é mãe de Gabriel.

Como reagiu à descoberta da doença do Gabriel?

“ Não é fácil aceitar a doença do meu filho, nunca me passou pela cabeça que pudesse ser autismo. Inicialmente pensei que o meu filho fosse surdo, pois não reagia a qualquer tipo de estímulo, mais tarde fui obrigada a aceitar esta rotina e uma vida nova para ambos”

Uma criança autista requer cuidados especiais, assim como acompanhamento diário no seu processo de recuperação.

Vilma foi obrigada a abandonar o seu trabalho para cuidar de Gabriel, a criança frequentou um colégio na Amadora, mas neste momento frequenta o ensino público.

Tanto familiares como professores revelam que a criança tem recuperado bastante desde que mudou de ensino.

Um autista deve desenvolver e manter uma rotina diária e semanal. Crianças autistas precisam de rotinas diárias. Eles querem saber o que esperar. Desenvolver e manter uma rotina pode ajudar a evitar colapsos.

Ajustar o ambiente. Crianças com autismo são frequentemente hiper sensíveis ao mundo em torno deles. Cheiros, sons, cores e luzes brilhantes podem sobrecarregar os seus sentidos e a criança autista reage de forma explosiva

Como é o dia-a-dia do Gabriel?

“ O dia-a-dia do Gabriel é acordar sempre a mesma hora, fazer tudo o que faz de forma calma, sem pressas, mas tem de fazer todos os dias o mesmo percurso, no fundo os mesmos hábitos. Para mim que sou mãe, e sou eu quem mais tempo passa com o meu filho foi muito complicado, pois eu não entendia o que o meu filho queria dizer. Optei por arranjar estratégias, autocolantes no frigorífico e ele associa as cores, ao que me quer pedir e mostra-me, só assim consegui com que se tornasse mais fácil, e ele se sentisse mais independente”

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“ Ser familiar de uma criança autista, é uma tarefa árdua todos os dias, a rotina, o dia-a-dia. É tudo uma aceitação”

“Vejo a doença do meu neto como uma aprendizagem para todos nós”

“ O que mais me assusta é ver que o Gabriel não poderá ter um futuro promissor, mas queremos acreditar na sua recuperação”.

Fonte: Familiares do Gabriel Lopes

Soraia Carvalho

Entrevista á Luísa Rodrigues

Luísa Rodrigues é  apaixonada pela  língua inglesa ,e desde pequena que mostrou interesse em aprender .Vive em Londres á  quatro  anos  , mais tem  Portugal sempre no coração.

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Luísa Rodrigues ,22 anos

Luísa Rodrigues , tem 22 anos e é natural da Guine-Bissau. Mudou se para Portugal aos 5 anos de idade,país que viveu até aos 17 anos.Actualmente  reside no Reino Unido.

Diz ser uma pessoa muito ponderada-“Raramente tomo decisões precipitadas, preferindo sempre pesar os positivos e negativos. Confesso que posso ser bastante teimosa no que toca as minhas opiniões pessoais.”

Um dos seus pontos fortes é a determinação “Sou determinada no que diz respeito aos meus objectivos, e também bastante positiva”, e tem muita autoconfiança nas suas  capacidades, uma vez que   acredita que é capaz de os cumprir.

Não acredita muito em  amizades verdadeiras  ,uma vez que já sofreu varias disilusoes” as pessoas nem sempre correspondem as nossas expectativas.”

Quais são suas limitações?

“Para ser franca, não acredito que tenha nenhuma limitação. Acredito que tenho suficiente forca física e mental para atingir os meus objectivos.”

O que mais o motiva?

“O que me motiva são as historias de sucesso de membros da minha família e também amigos. Saber que com forca de vontade e possível cumprir metas .”

Quais são suas metas a longo prazo, e os planos para o futuro?

“Para ser sincera neste momento não tenho nenhuma meta para um futuro que ainda esta longe. Prefiro concentrar-me em cumprir os meus objectivos presentes.”

“No futuro  pretendo concluir os meus estudos universitários e fazer voluntariado em países menos favorecidos por algum tempo. “

Cite três coisas importantes em sua vida.

“Familia, amigos e paz de espírito.”

Uma vez que viveu em Portugal , durante muitos anos  , qual é o país  que gosta mais?

“Essa e uma pergunta para a qual não tenho resposta. Adoro Londres, e uma cidade cheia de vida, que me possibilita estar em contacto com pessoas de diversas nacionalidades. A cidade Londrina tem um ambiente completamente diferente de Portugal, alias não só Londres, Inglaterra em si e completamente  diferente. As pessoas tem uma mente mais aberta a novas formas de pensar e ninguém e julgado pela forma como escolhe expressar a sua individualidade.  Mas por mais que goste de Londres e-me impossivel escolher entre Londres e Portugal, simplesmente porque Portugal e a minha casa. Estar em Portugal proporciona-me um tipo de alegria e bem estar que ainda não senti em nenhum outro lugar.”

Desde os seus primórdios do ensino foi, sempre a melhor aluna da turma em inglês.

Devido ao amor e a dedicação que tem  pela língua , ganhou um curso intensivo de inglês durante um ano em Londres.

Hoje vive ,no reino unido com a família , mais vem sempre de ferias para Portugal.

Neida Fernandes

Festa do Japão em Lisboa

No próximo dia 21 de Junho, Lisboa comemora a sua relação de amizade com o Japão.

Mais uma vez as Festas de Lisboa vão promover, mais uma vez, a IV edição da Festa do Japão.

Belém vai ser palco desta festa, que será organizada pela Embaixada do Japão. Pretende-se, através de um diálogo cultural fortalecer as relações entre os dois países.

Serão partilhadas com os cidadãos os mais diversos aspetos da cultura japonesa. Desde o tradicional ao Pop, demonstrações de Ikabana (arranjos florais), Shodo (caligrafia), artes marciais, poesia Haiku, Origami, Furoshiki (técnica de embrulho), brinquedos japoneses, a forma de vestir o Yukata (o kimono de Verão), e Cosplay (expressão de cultura Pop).

 

Joana Isabel Gorjão

Marchas Populares 2014

 O vencedor da 82ª edição das Marchas Populares de Lisboa é a Marcha de Alfama. Em segundo lugar ficou a Marcha de Alcântara e o terceiro,a  Marcha do Bairro Alto.

13532fa047fc50566843a6b655885836_L As marchas populares alegraram a Avenida da Liberdade e toda a cidade. No dia 12 de Junho, os bairros saíram à rua para mostrar a sua criatividade e celebrar os 400 anos da publicação da “Peregrinação” de Fernão Mendes Pinto, cantando “Lisboa de Fernão”.

No Desfile das Marchas Populares na Avenida da Liberdade desfilaram, em 2014, 22 Marchas, das quais 20 entraram em competição e ainda, alguns grupos convidados.

IMG_4232Lisboa hoje acompanhou o desfile  e pela avenida fora fomos acompanhar os jovens que  vagavam pela cidade.No marques de Pombal  as marchas caminhavam lentamente a espera da sua vez para brilharem.

IMG_4245Após o desfile das marchas, a festa continua.Pais ,filhos  amigos e namorados  deram vida aos arraiais populares. Em  todos os bairros típicos de Lisboa, não faltou  a tradicional sardinha assada,  bifanas, pão com chouriço, caldo verde e para acompanhar cerveja e sangria.

Os  Arraiais  animaram, a cidade com  muita música, comidas e bebidas para todos os gostos e preços.

Musica popular , Reggae, Samba , kizomba ,House  , foram as mais badaladas da noite que pôs toda gente a dançar ao seu ritmo.IMG_4244

 

 

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No Santo António enfeitado

Há cravos e manjericos

Sardinhas de cheiros encantados

Para os pobres e para os ricos.”page

Os manjericos como manda a  tradição ,é costume os rapazes comprarem um para oferecer à namorada. Este ano foram  poucas as enamoradas que receberam uma quadra popular.Os pobres  satisfeitos com os cheiros encantados , uma vez que o manjerico  mais barato custava 10 euros e o mais caro 35 euros.”Acho um exagero ,o preço dos manjericos este ano,prefiro comprar outra coisa“ diz Filipe ,estudante de 22 anos.

Enquanto  uns divertiam  , outros pediam socorros.IMG_4258

 Longe de casa, jovens de toda a faixa etária  brindam ao desrespeito à lei , e a liberdade “Eles não sabem que eu bebo,como vou para a casa só de manha (6ª feira) vou aproveitar ” diz uma jovem que aparenta ter entre os 15/16 anos.

A noite ainda era uma criança quando as ambulancias , prestavam socorros.

Os trabalhadores dormem cedo para acordar cedo.Para quem trabalhava  horas depois ,  a diversão acabou mais cedo.

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Lixo a transbordar dos caixotes, sacos de plástico no chão, copos , garrafas , restos de comida a céu aberto, mau cheiro e estacionamentos ocupados, este foi  o cenário das ruas de Lisboa.IMG_4259

Eram precisamente 4 horas da manhã quando  começaram as limpezas. Notava-se a frustração nos rostos dos funcionários da limpeza. A madrugada   prometera  muito trabalho.

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Alfama, um dos mais típicos bairros da cidade, encheu-se de gente para festejar o Santo António.

Os arraiais vão continuar durante este mês de Junho e promete trazer muita diversão.

 Neida Fernandes

Vilma Vieira escreve “Histórias de educar”

É verdadeiramente a mulher dos 7 ofícios, cantora, jornalista, apresentadora, ativista na luta da defesa de causas humanitárias, nos direitos da criança e das mulheres, agora também, escritora.

O Lisboa Hoje esteve com Vilma Viera.

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Lisboa Hoje: 22 de Abril foi o dia escolhido para o lançamento do livro “Histórias de Educar”, houve algum motivo especial, para a escolha desta data?

Vilma Viera: Houve sim, foi a antecipação para que a minha mãe e a minha irmã, pudessem estar presentes, vinham da Holanda. Tem graça porque o livro era para ser lançado em Maio e eu tinha idealizado a data de 22 de Abril porque estava próxima da Páscoa, mas a editora conseguiu antecipar. Foram espectaculares e acabou por ser essa data mágica. Foi mesmo o destino.

LH:Como é que surgiu este convite da Chiado Editora?

VV:Eu terminei o livro em 2013, já tinha outra editora eles gostaram do livro, mas depois as condições que me davam, não era bem aquilo que queria, então recusei essa proposta apesar de terem sido super simpáticos.

Então fiz algo recomendado pela sociedade portuguesa de autores e enviei o livro para essas grandes empresas, que tem a Porto Editora, o Grupo Leia,etc, envie o livro e disseram que levaria alguns meses até alguém responder.Mas em Fevereiro recebi um contacto, da Chiado Editora a dizer que iam editar cerca de 400 autores, até Maio, e se eu não estaria interessada em enviar o meu manual e eu claro que sim!!!Fiquei toda contente e logo a seguir tive uma resposta positiva.

Eles gostaram imenso da ideia, alias, a ideia sempre foi muito bem recebida pelas editoras, não tive muitas dificuldades nisso, graças a Deus!

LH:Este livro vem na sequência do trabalho que fez com o “No Berço da vida”, onde trabalhou com o Secretário Geral do Instituto de apoio à criança.

VV:Sim é verdade, foi um percurso simples, o meu projecto não acabou ao terminarem as emissões “No Berço da Vida”. A verdade é que eu tenho mesmo um interesse pela educação e pelas crianças, que depois, também, refletiu-se na campanha para eliminar a mutilação genital feminina.

LH: “Histórias de Educar”,surge porque acredita que há uma crise de valores na sociedade?1796951_672488249455079_663008446986532840_o

VV :Há de facto uma crise de valores, sem dúvida, muito por culpa da sociedade e também de alguns governos. Porque hoje em dia, os pais com esta crise, estão mais preocupados na sobrevivência, em manterem o seu trabalho, na sua sustentabilidade e mesmo os que trabalham, já não tem horários para estarem com os seu filhos. Estão mais tempo nos trabalhos, chegam cansados, etc…

E então a pensar nisso, este livro é para ajudar esses pais que querem acompanhar um bocado e transmitir algo aos seus filhos.

Para eles, num momento muito importante do dia a dia, que é quando vão deitar os meninos pequeninos e contam uma história, aproveitar para transmitir um valor, a amizade, a tolerância, gostarem de si próprios.

Por isso foram criadas estas pequenas histórias, que se lêem num instante mas que deixam ali a criança a pensar, a imaginar e a rir, são historias divertidas mas ao mesmo tempo vão ser incutidos factos importantes sobre a vida, ou a forma de serem melhores pessoas.

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LH: É uma ligação entre a imaginação e a troca de informações?

VV: Sim, a imaginação é uma estratégia, estamos aqui a deixar a criança, no ponto de rebuçado, elas estão completamente desarmadas, atentas e interessadas no que estão a ouvir, é nessa altura que devemos aproveitar e transmitir algo que de facto vai contribuir para a sua integridade, para serem melhores pessoas, para compreender um bocadinho a vida e elas, nesse momento em que estão tão atentas, as coisas vão ficando.E eu sei de experiência própria, porque eu , também quando era miúda adorava histórias, portanto as coisas ficam mesmo na nossa cabeça. Acho que é o melhor, em vez de estarmos só a falar.

LH: É criar um mundo imaginário para se poderem identificar?

VV: Sim, isso mesmo, é de uma forma subtil.

Porque eles na verdade não estão a pensar que tem de ser amigos de toda a gente, mas estão-se a lembrar daquela personagem que estava sozinha, a sofrer e que ninguém falava com ele e por isso tem de ser amigas. É no fundo estabelecer uma ponte.

LH: Disse que “A educação é uma das armas mais poderosas, para mudar o mundo”, uma frase de Nelson Mandela. É a partir daí que se dedica a escrever um livro?

VV:Não. Essa frase suporta aquilo que estou a fazer. Mas eu desde pequenina sempre achei que a educação era importante, porque nós quando temos acesso à informação conseguimos de facto viver melhor, proteger-nos melhor, saber estar na sociedade e saber lidar com as várias situações.

E só depois quando cresci conheci o trabalho do Mandela, depois essa frase e concordei totalmente. E costumo dizer e acrescento mais duas armas importantes que é a música e a comunicação social.

Mas se toda a gente adora o Mandela, porquê que não seguem um bocado dos princípios dele?10357741_688572227846681_3267625679213467959_o

LH: “Histórias de educar” é uma forma de dar gratuitamente, uma ajuda aos pais, porquê esta preocupação?

VV: Acho que foi por impulso. Acho que os pais precisam de todos os apoios possíveis. Sei isso porque no momento em que fui mãe e que senti dificuldades em lidar com o meu próprio filho. Porque não é fácil.

Como diz o Dr. Manuel Coutinho, ser mãe não é fácil, os filhos não vem com um manual de instruções e eu sei o que é, nós estarmos desgastados e a questionar-nos a nós mesmos se estamos a fazer correctamente. Então quanto mais apoios nós tivermos melhor.

Eu faço assim, vou aprendendo vou dando, partilhando, aquilo que recebo eu passo e acho que é assim que tem de ser na humanidade.

LH: Falou em valores. A amizade, a tolerância, o amor, o respeito, existem vários, pensando numa hierarquia, qual é o principal valor que considera que esta maioritariamente em falta?

VV: Para as nossas crianças, Auto-estima.

LH: Porquê?

VV: É estranho, não é. Se as crianças não se auto-estimarem, não vão dar valor, ao tratar bem o próximo, porque elas vão refletir o desprazer que tem em elas próprias, vão descontar no outro.

LH:A auto-estima como é que é desenvolvida?

VV:É alguém que está connosco, que nos apoia, nos incentiva e enaltece os nossos valores. Não estou a falar de exageros, mas é fazer com que elas se sintam bem com elas próprias que depois, lhes permitir olhar a volta e reconhecer, olha aquele está a precisar de ajuda deixa-me dar um apoio, olha aquele esta triste, olha aquele esta contente, porque se nós não formos amados não conseguimos dar amor.

LH: Existe a possibilidade de “Historias de educar” ser traduzido para inglês e espanhol?

VV: Sim, é espanhol, mas linguisticamente falando é castelhano.

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LH: Acha que é um passo importante?

VV: Importantíssimo, alias, é uma das maiores vantagens da Chiado Editora.

Esta clausula foi o que me fez avançar, porque é uma mensagem que eu quero espalhar, pelo o mundo. E esta falta de valores, não é só em Portugal que existe, não é, existe em várias partes do mundo e há países onde são ainda mais destacadas, nos E.U.A, então quando a mensagem chegar a China e ao Japão… (risos)

LH: O livro também fala sobre cultura, diversidade, é importante passar essa informação para as crianças desde muito cedo?

VV: Sim muito importante, a multiculturalidade existe, esta presente, esta aqui. É mesmo muito importante que as crianças saibam que existe desde cedo, vou até invocar aqui um texto, uma história.

 

LH: Além de todas estas mensagem para a transmissão de valores as crianças, o apoios aos pais, vêem ai mais “Histórias de educar”. Vai ser uma sequência e este é o volume um?

VV:Sim. Elas são 30 histórias. Esta é uma primeira selecção de dez, ainda hão-de vir outras, com os temas para as crianças um pouco mais velhas, temas rebuscados, o bulling, a violência, a maledicência, etc, portanto elas seguramente, vão chegar.

Agora neste momento estou a aproveitar para fazer acções de sensibilização nas escolas, já tenho datas marcadas.

LH: Então o segundo volume será de temas mais fortes, por assim dizer?

VV: Sim, podemos falar de temas mais problemáticos, este primeiro livro tem temas mais agradáveis, é o amar, o cor de rosa, ficar contente, divertir, que também é importante,  o ser humano precisa de se lembrar do divertir e depois é as outras partes mais problemáticas mesmo, temos que começar a tratar as crianças, nesse sentido, por exemplo o bulling, temos de tomar acções para fazer com que as crianças deixem ser más umas com as outras.

LH: É uma preparação para as crianças se poderem proteger?

VV: Não, não é proteger, porque se estivermos a falar em proteger, significa que não vamos acabar com aquilo que nos faz mal, temos é de tentar acabar com aquilo que nos faz mal. É tentar incutir nas crianças que não tem o direito de maltratarem o seu semelhante, não tem o direito de gozar de forma maledicente.

Ninguém sabe, mas na lei chamar nomes é bulling, mas é uma coisa tão comum que já ninguém liga, mas o bulling é crime! As crianças tem de ter o hábito de respeitar os outros, que era o que estávamos a falar à pouco, os valores do respeito tem de ser desde cedo, é o respeito ao próximo.

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LH:As crianças são um livro aberto, pronto para ser escrito?

VV:Sim, as crianças são um livro aberto e são elas que escrevem a sua própria história, cabe a nós, pais orientar para que seja uma bonita história.

Os problemas da adolescência, são os problemas que não foram resolvidos na infância, se não foram resolvidos na infância eles vão-se repetir na adolescência. No momento em que revelam determinado comportamento é agir, não estou a dizer castigar, bater, não. É mostrar que não é assim, não é correcto , isto tem consequências e se fosses tu, etc, etc. São um livro aberto o que tem de bom também tem de mau, por isso é que tem de ser educadas.

LH: A Vilma, tem uma componente, muito humanitária, social desde a campanha para a eliminação da MGF, a música que está nas suas veias, agora a escrita, como é que conjuga tudo isto e o facto de, também ser mãe?

VV:Pois é verdade.Eu confesso que a música é a que esta mais penalizada nesta altura. Eu sou mãe e depois não é uma criança fácil, é uma criança com necessidades educativas, que quem tem filhos assim, sabe que nos tira muita energia, então ele tem sido sempre a prioridade. Agora está uma bocadinho mais crescido, amadurecido, já vou tendo mais liberdade para fazer certas coisas. Já tenho conseguido viajar, estar com a minha irmã no projecto “Simplesmente Vieira”, mas ainda está guardado para no futuro lançar o meu CD.

Agora o que vou fazendo, faço com imenso prazer.

Sabes aquela frase que dizem que “Tudo tem o seu tempo”?

Tudo tem o seu tempo porque, a nossa vida já vem um bocadinho predestinada, já sabemos o que viemos fazer, aqui só temos que nos deixar ler, nos deixar levar pela vida e pelos sinais, porque se nós nos comprometermos com isso,nós vamos mesmo fazer aquilo que queremos.

A componente humanitária, e ramuito difícil não o ter, eu tenho uns pais maravilhosos, muito humanos, seria impossível ser diferente, até mesmo por tudo o que me passaram.

Vilma Vieira confidenciou, ainda ao Lisboa Hoje estar muito entusiasmada com esta nova etapa da sua vida e com os futuros capitulos.

 

Vilma Furtado

 

O Lisboa Hoje foi à Congregação Geral das Irmãs Franciscanas da Nossa Senhora da Vitória, saber um pouco mais sobre a religião católica: As mudanças, evoluções e a atualidade

Freguesia de Camarate. 13:15

CONGUEGRAÇAO GERAL DAS IRMÃS FRANCISCANASJornalista: Óscar Barjona

Tive a oportunidade de conversar com a “irmã” franciscana Ilda Tomás, de 64 anos, católica desde os seus 15 dias de vida.

 

Óscar Barjona – O que acha da atitude do Papa Bento XVI, ao se resignar?

Ilda Tomás – Foi um ato de lucidez, de consciência da sua própria condição humana limitada. Foi um ato inspirado por Deus. Foi muito honesto, corajoso e isso serve como uma lição para muitos e uma porta aberta para outros. Que isso tenha um significado que com outros Papas, como o Papa Clemente e João, que se resignaram, não teve.

 

Óscar BarjonaSobre a personalidade e caráter, que diferenças viu em João Paulo II e Bento XVI?

Ilda Tomás – Cada pessoa é ela mesma. O Papa João Paulo II era um pastor, um homem de abertura, dado às pessoas enquanto o Bento XVI era mais reservado, mais fechado, mas ambos contribuíram para enriquecer a igreja.

João Paulo II, pelos seus contatos, gestos, liberdade, franqueza no relacionamento com as pessoas, era um homem de convicções.

Bento XVI, pela sua reflexão e por ser reservado, era um homem intelectual, tinha uma riqueza encantadora nos seus textos/ documentos como “Deus é Amor” e, pela sua idade, que não o permitia ser tão dado ao povo como João Paulo II, que começou como Papa mais novo.

 

Óscar Barjona – No Mundo e na sociedade, o que acha que mudou com estes dois Papas?

Ilda Tomás – Com João Paulo II foi João Paulo II. A Polónia sofreu toda uma grande transformação, dentro e fora. Teve uma grande influência na mudança dos países de leste. Também na visibilidade que a igreja tomou. A igreja foi mais justa, mais voltada para os pobres. J. Paulo II foi um homem capaz de quebrar protocolos e preconceitos. Relembro o caso de Manila, nas Filipinas por exemplo.

Bento XVI influenciou muito o Mundo da cultura e a sua influência irá notar-se ainda no futuro.

 

Óscar Barjona – Gosta do novo Papa Francisco? O que espera dele?

Ilda Tomás – Gosto muito. Foi uma boa escolha, apesar da idade já um pouco avançada.

Por ser um latino-americano, já é um sinal aberto. Ele, ao ser eleito, ficou igual a si mesmo. Teve uma atitude igualmente sua. Francisco faz pensar que vai ser um homem capaz de manter a sua linha de conduta, de não ser influenciado, mas sim inspirado por Deus. Tocou-me muito o gesto de inclinar-se para receber a bênção do povo de Deus e ao pedir as pessoas para que rezassem. O gesto foi fantástico. Francisco disse ao povo “Vamos iniciar um caminho juntos”. Ele quer o povo com ele. Poderá ser um homem muito voltado para os pobres, um homem firme na condução da igreja pelo caminho sério.

 

Óscar Barjona – Com a morte de João Paulo II, com a atitude de resignação de Bento XVI e agora a escolha deste novo Papa, latino-americano, de 77 anos, quais foram as transformações que se deram na religião católica? Esperam-se novos tempos e grandes mudanças?

Ilda Tomás – As mudanças vão acontecendo. Não dependem só da igreja. Antes tínhamos uma igreja voltada para a Europa, mas com João Paulo II, houve uma consciência mais de um pastor universal que é o Papa, do que apenas o Bispo de Roma. Isto significa uma grande abertura ao mundo. Podemos acompanhar mais de perto todo o processo que se passa no Mundo, com todas as consequências que isso possa ter. Esperemos que o Papa atual venha dar continuidade a esta abertura que teve a Igreja, com João Paulo II e continuada com Bento XVI. A igreja deverá ser fiel e continuar a defender e proteger o ser humano naquilo que ele é na imagem de Deus.

 

Óscar Barjona – Porquê que os Cardeais, quando são escolhidos para Papa, têm que alterar o nome?

Ilda Tomás – Está na tradição. O primeiro Papa não era Pedro, mas sim Simão. Quando a igreja estava a surgir, Jesus escolheu Pedro para ser o líder, substituiu-lhe o nome de Simão para Pedro. Deu-lhe uma nova missão e portanto, o novo nome significa uma nova missão. Cada papa que é eleito tem uma nova missão por isso, escolhe um novo nome.

O nome Francisco foi por inspiração ao São Francisco de Assis, o Santo em Itália ou São Francisco Xavier, um simples sacerdote, jesuíta. Ambos são muito fortes e deram origem a toda a família franciscana.

 

Feitos os agradecimentos à “irmã” Ilda Tomás e à C. G. I. F. de Nossa Senhora das Vitórias.

 

 

Óscar Barjona

 

Gás aumenta 2,4% em Julho

Para os consumidores domésticos, a partir do dia 1 de Julho, a factura do gás vai aumentar 2,4%, uma tarifa que  ainda se encontra regulada pela ERSE ( Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos)

A explicação atribuida para este aumento nas tarifas de gás natural, foi devido a um grau menor de utilização das infraestruturas de alta pressão e de distribuição do gás natural, segundo a Rádio Renascença.

Esta situação contribui para o aumento nas tarifas do peso dos custos nos acessos às redes, conjugado com a entrada em exploração de investimentos realizados na infras-estruturas.

O aumento será de 1% para os consumidores considerados economicamente vulneráveis, são 13 cêntimos numa factura mensal de 13 euros. A tarifa social não é revista trimestralmente e estará em vigor durante um ano, entre 1 de Julho de 2014 e 30 de Junho de 2015.

Esta variação média de 2,4% vai ter uma repercução num aumento de 32 cêntimos por mês na factura. Cerca de 14 euros, que corresponde a um casal sem filhos e de 56 cêntimos por mês para uma factura média em cerca de 27 euros, o que corresponde ao consumo médio de um casal com filhos.

Recorde-se que o preço do petróleo voltou a subir em Abril do ano passado e o mesmo ficou estabilizado em cerca de 110 dólares por barril.

Vilma Furtado