A Crise movendo a fé

A Crise tem levado algumas pessoas a procurarem por apoio espiritual, foi isso que aconteceu com uma família em Queluz. Que usaram a última coisa que lhes restava, a fé.

Rosa Tunda conta que tinha uma vida difícil, há três anos ela e seu marido Lau Tunda, estavam desempregados, com quatro filhos em casa, a situação se agravada ainda mais.

Há dois anos Rosa conheceu a Igreja Unida Graça e Paz depois de ter ido à procura de ajuda na Junta de Freguesia de Queluz, e eles encaminharam-na à congregação, pois havia um acordo com a Instituição Religiosa à qual distribuíam cabazes. Ela não conhecia e nunca havia entrado numa Igreja Evangélica em Portugal. A situação financeira que o casal enfrentava, fez com que ela procurasse por um auxílio que tanto necessitava. Em busca de alimentos, Rosa que se encontrava nesta situação devido à crise, assistiu uma reunião e sentiu-se tocada por Deus, ela conta que era como se todas as palavras do palestraste fossem direcionadas a ela.

«Eu tive um apoio espiritual num momento em que estava a precisar. Vejo minha vida completamente diferente. Eu era uma pessoa angustiada devido à crise que enfrentava, uma crise financeira e familiar, e desde que comecei a frequentar a Igreja Unida tudo mudou, desde a vida financeira, sentimental e familiar.» Afirma.

O seu marido conta que notou uma mudança em seu lar após sua esposa ter ido à igreja, foi quando decidiu também conhecer e passou a frequentar. Lau Tunda conta que há três anos viviam endividados e estavam prestes a perder seu lar. Mas desde que começaram a participar das reuniões e depositar toda a fé que ainda lhes restavam, hoje têm uma vida completamente diferente, sem dívidas e sem angústias. Rosa Tunda com os olhos a brilhar, conclui: «Quem tem Deus não tem crise, ele resolve todos os problemas».

Hoje empregados, Rosa é técnica de enfermagem e seu esposo Lau, agrónomo.

Thárcio Borba

Espectáculo: “Tablao do Fado” no Panteão Nacional dia 10 junho.

Tablao do Fado, da Associação Cultural Amalgama, é um espetáculo que terá lugar no dia 10 de Junho, às 18h30, no Panteão Nacional, em Lisboa.

Amalgama - Companhia de Dança

Amalgama – Companhia de Dança

O Espetáculo Tablao do Fado, é a mistura do Fado com Flamenco, ainda se preferir, com um ligeiro toque do tango. A apresentação promete revelar uma fusão, afim de criar uma forma familiar e apaixonante de se ouvir e ver.

A criação estreou em 2003 na Taverna do Embuçado, considerada a Casa de Fados mais tradicional e com referência na grande Lisboa.

Após reposições e várias mutações, a partir de 2003 seguiu várias apresentações da criação, e volta a estar em cena. Este ano foi integrada na programação do XXV Festival de Artes de Macau.

Na página oficial da companhia de dança Amalgama, a direção faz o convite: «Façam já as vossas reservas, entradas limitadas. Dançamos e Cantamos Amália entre outras vozes e seres que marcam a nossa identidade cultural.
Amalgama no Panteão Nacional no Dia de Portugal! Celebramos esta Alma Ibérica que nos trespassa no fogo alquímico da paixão que se alicerça na nossa raiz». A companhia de dança está a atuar em Portugal há 14 anos. Ana Paula, uma jovem portuguesa, já assistiu e disse que é impossível não gostar.

“Dançar o fado docemente contrastado no flamenco, traduz-se, na forma artística dos corpos e almas dançantes, suas cores, suas imagens, suas músicas e cantos”. Descreve os organizadores.

O bilhete tem o preço de 7,50€, e poderá ser adquirido no monumento a partir das 17h40, e o espetáculo inicia-se às 18h30.

Thárcio Borba

Palácio Nacional de Queluz

Vídeo

Edificado no século XVIII em estilo rococó, o Palácio Nacional de Queluz foi inicialmente erguido como um recanto de verão para D. Pedro de Bragança.
Após o incêndio que atingiu o Palácio da Ajuda em 1794, o Palácio de Queluz tornou-se residência oficial do Príncipe Regente português, o futuro D. João VI e de sua família.
O espaço serviu como um discreto lugar de encarceramento para a rainha D. Maria I.
A família real permaneceu no Palácio até à fuga para o Brasil, em 1807, devido às Invasões Francesas.
O edifício foi arquitetado inicialmente por Mateus Vicente de Oliveira em 1747. Entre 1785 e 1792 o arquiteto Manuel Caetano de Sousa contribui para construção do Pavilhão de Dona Maria, onde hoje, tornou-se num quarto de hóspedes exclusivo para chefes de Estado estrangeiros em visita a Portugal.
Está classificado como Monumento Nacional desde 1910.

Thárcio Borba